A POLÍTICA TOCA A TODOS!!!~.
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O deputado único do CHEGA, procurou o apoio da IL, do CDS e do PSD para aprovar um plano de contingência para as comunidades ciganas. Segundo o próprio, este plano deve incluir “mais policiamento junto das zonas de residência dessas comunidades, maior investimento em ações de formação e sensibilização e regras de confinamento específicas” para os casos em que exista recusa de fazer testes considerados necessários.
O jogador da seleção nacional, Ricardo Quaresma, partilhou um post nas redes sociais reagindo à posição do deputado. O internacional português diz que “O populismo racista de André Ventura apenas serve para virar homens contra homens em nome duma ambição pelo poder que a história já provou ser um caminho de perdição para a humanidade.”
André Ventura reagiu ao post do jogador afirmando: “É lamentável que um jogador da seleção nacional se envolva em política. Espero que as autoridades do futebol não deixem que isto se torne o novo normal.”
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Não quero focar-me no racismo desprezível da proposta de Ventura. Neste artigo queria centrar-me na última afirmação do deputado.
A política toca a todos!! Vivemos numa democracia liberal, a liberdade de expressão é um valor central da nossa sociedade. O poder exercido pelos deputados está dotado de legitimidade (direta) porque foram selecionados pelo nosso voto. O conjunto de deputados parlamento tem o poder de legislar porque é uma suposta representação dos nossos interesses enquanto membros da sociedade. Aceitamos ser governados porque pudemos dar a nossa opinião no processo de escolha de quem nos governa. Esta afirmação do deputado André Ventura põe em causa, acima de tudo, a instituição a que pertence e o regime democrático, é neste tipo de afirmações que está presente a verdadeira natureza deste deputado e do partido que representa.
Ainda há poucos dias celebrávamos o fim da ditadura salazarista e hoje (em 2020) acordamos com um deputado a admitir que alguns de nós não se deviam manifestar quanto à política.
~Zé
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O deputado único do CHEGA, procurou o apoio da IL, do CDS e do PSD para aprovar um plano de contingência para as comunidades ciganas. Segundo o próprio, este plano deve incluir “mais policiamento junto das zonas de residência dessas comunidades, maior investimento em ações de formação e sensibilização e regras de confinamento específicas” para os casos em que exista recusa de fazer testes considerados necessários.
O jogador da seleção nacional, Ricardo Quaresma, partilhou um post nas redes sociais reagindo à posição do deputado. O internacional português diz que “O populismo racista de André Ventura apenas serve para virar homens contra homens em nome duma ambição pelo poder que a história já provou ser um caminho de perdição para a humanidade.”
André Ventura reagiu ao post do jogador afirmando: “É lamentável que um jogador da seleção nacional se envolva em política. Espero que as autoridades do futebol não deixem que isto se torne o novo normal.”
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Não quero focar-me no racismo desprezível da proposta de Ventura. Neste artigo queria centrar-me na última afirmação do deputado.
A política toca a todos!! Vivemos numa democracia liberal, a liberdade de expressão é um valor central da nossa sociedade. O poder exercido pelos deputados está dotado de legitimidade (direta) porque foram selecionados pelo nosso voto. O conjunto de deputados parlamento tem o poder de legislar porque é uma suposta representação dos nossos interesses enquanto membros da sociedade. Aceitamos ser governados porque pudemos dar a nossa opinião no processo de escolha de quem nos governa. Esta afirmação do deputado André Ventura põe em causa, acima de tudo, a instituição a que pertence e o regime democrático, é neste tipo de afirmações que está presente a verdadeira natureza deste deputado e do partido que representa.
Ainda há poucos dias celebrávamos o fim da ditadura salazarista e hoje (em 2020) acordamos com um deputado a admitir que alguns de nós não se deviam manifestar quanto à política.
~Zé
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