Update político.

“Repugnante”~.
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A doença COVID-19 tomou o mundo de assalto e mostrou o quão podre estava a situação mundial quer a nível da saúde pública, quer a nível político.
No Brasil, Bolsonaro destaca-se por menosprezar por completo a crise em que vivemos. O presidente brasileiro até insinuou que os brasileiros eram imunes ao vírus, dizendo que “…o brasileiro precisa de ser estudado. Você vê o cara pulando em esgoto ali, sai, mergulha, tá certo? E não acontece nada com ele.” Nos EUA, Trump também começou por desprezar a doença, mas começaram a sair as primeiras notícias dizendo que vai finalmente alinhar-se com a ciência. Sobre estes dois nem sei o que dizer. Não esqueçamos que estamos a falar do que queria destruir a Amazónia e do que queria construir a muralha.
Mas o vírus está também a abalar o Velho Continente. Mais uma vez, tal como aconteceu com a crise de 2008, a solidariedade dos outros países-membros para com os países do Sul (em particular, Itália e Espanha) está fraca, mas o discurso do nosso Primeiro-Ministro, António Costa, já lidou com esta “repugnante” situação.
Ultimamente tem-se questionado se os resultados fenomenais do combate chinês à crise são realmente verdadeiros, havendo provas de casos que foram omitidos dos números oficiais. Contudo, a China enviou toneladas de material para vários países europeus afetados. Não estará a China a aproveitar esta crise para publicitar o seu regime e aumentar a sua popularidade? Ou será que por detrás de toda esta cooperação está apenas o coração bondoso de Xi Jinping? Tanta bondade que esquecemos os campos de reeducação de Xinjiang, que foram legalizados por Pequim ainda o ano passado. Recentemente, saiu um artigo do Australian Strategic Policy Institute colocando a hipótese de que os que são libertados destes campos vão trabalhar em fábricas de multinacionais que todos conhecemos como a Microsoft, a Sony, a Nintendo e a Apple.
Esta crise expôs o mundo podre e agora o que é que vamos fazer com isso?
~Zé


Existem seis 'tipos' de Covid-19 e cada um tem sintomas específicos

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