O filme "Marriage Story" lançado em 2019,
foi realizado por Noah Baumbach, conta com a interpretação de Scarlett
Johansson, Adam Driver, Laura Dern, Alan Alda, etc... e está nomeado
para os óscares de 2020. A história baseia-se no divórcio do realizador
com a sua ex-mulher Jennifer Morrow. .
O filme começa com uma lista das qualidades e cada um dos membros do casal, que rapidamente é contraposta com um cenário frio de um divórcio. Pode ser que há quem goste do filme por isso, porque apesar de antes se terem amado e vivido muitos anos felizes, o casal agora vive uma separação e todas as boas memórias misturam-se com acusações descabidas e processos malucos de advogados. Apesar dessa frieza e realidade ser muito apreciada pelo públic,o começo a achar essa estratégia um pouco previsível. O "final real" é facilmente aplaudido.
Não digo que não aprecie os filmes duros ou reais, mas acho que há "durezas" e realidades, como a pobreza, desigualdade, choques culturais, mudanças climáticas, etc... que ainda não foram muito abordadas no cinema e que deveriam ser, pois essas sim são realidades urgentes.
Para além da história cliché, o filme também ficou muito aquém no que toca à estética. Percebo que o realizador tenha procurado passar crueza a partir dos cenários cinzentos e com luz artificial, mas apesar desse pormenor interessante, continuei a achar tudo muito fraco e pouco surpreendente. Senti até que tentaram introduzir um tipo de atmosfera com o soundtrack, porém pareceu uma tentativa forçada de transmitir um sentimento ou uma estética.
Durante o filme também houve poucas cenas "vazias" onde o espectador podia refletir ou até mesmo apreciar a imagem.
Quanto às personagens o desenvolvimento das mesmas, por vezes era impossível perceber o porquê da personagem agir de certa forma.
Achei a nomeação para o Óscar de melhor filme exagerada, apesar de os Óscares, hoje em dia, não passarem de mais um negócio americano, que deixa completamente de parte a verdadeira essência da gala: a arte.
O filme começa com uma lista das qualidades e cada um dos membros do casal, que rapidamente é contraposta com um cenário frio de um divórcio. Pode ser que há quem goste do filme por isso, porque apesar de antes se terem amado e vivido muitos anos felizes, o casal agora vive uma separação e todas as boas memórias misturam-se com acusações descabidas e processos malucos de advogados. Apesar dessa frieza e realidade ser muito apreciada pelo públic,o começo a achar essa estratégia um pouco previsível. O "final real" é facilmente aplaudido.
Não digo que não aprecie os filmes duros ou reais, mas acho que há "durezas" e realidades, como a pobreza, desigualdade, choques culturais, mudanças climáticas, etc... que ainda não foram muito abordadas no cinema e que deveriam ser, pois essas sim são realidades urgentes.
Para além da história cliché, o filme também ficou muito aquém no que toca à estética. Percebo que o realizador tenha procurado passar crueza a partir dos cenários cinzentos e com luz artificial, mas apesar desse pormenor interessante, continuei a achar tudo muito fraco e pouco surpreendente. Senti até que tentaram introduzir um tipo de atmosfera com o soundtrack, porém pareceu uma tentativa forçada de transmitir um sentimento ou uma estética.
Durante o filme também houve poucas cenas "vazias" onde o espectador podia refletir ou até mesmo apreciar a imagem.
Quanto às personagens o desenvolvimento das mesmas, por vezes era impossível perceber o porquê da personagem agir de certa forma.
Achei a nomeação para o Óscar de melhor filme exagerada, apesar de os Óscares, hoje em dia, não passarem de mais um negócio americano, que deixa completamente de parte a verdadeira essência da gala: a arte.
~Matilde
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